Se para o pobre este é luxo, para o sem-abrigo é o pão da mesa do pobre, e para o luxuoso a inocência do sem abrigo.
A condição que carregamos de pequenos bichos da terra, torna-nos frágeis e com uma necessidade de protecção iminente o que nos leva muitas vezes a suplantar num outro alguém as nossas ambições, ver reflectidas no mesmo as conquistas que almejamos e a desejar ver reflectidas em nós as atitudes e posições adoptadas pelos próprios.
Estes "alguéns" que possuem ou não alma e coração tornam os humanos mais independentes ainda que presos a algo que é tão de nada mas que os enche de um espírito de conquista e os leva a experimentar a felicidade pessoal através dos feitos alheios que estes acham extraordinários demais para serem pessoais.
No meu caso particular tenho uma atitude que se pauta pela apatia em relação ao mundo e desprendimento pelo que é material em oposição a uma ligação profunda e quase intima com a palavras, também ela inspirada num herói pessoal porque no fundo, o que éramos nós sem os heróis e os heróis sem os seus fieis e frágeis devotos?
(pior inspiração alguma vez experimentada num teste de português -.-)
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