"O amor, normalmente, está relacionado a um sentimento bonito, estável e sereno, mais controlável e menos temido, enquanto a paixão nos invade, domina nossos pensamentos, é tida como arrebatadora, turbulenta e, muitas vezes, sofrida".
É isso, não tão só, mas isso, resumidamente é isso!
Porquê? Nem tudo tem um porquê na vida, no entanto tentamos sempre encontrá-lo, como seres frágeis e necessitados de respostas que somos por natureza.
Bem o porquê eu não sei, talvez um meio sorriso, um olho piscado, uma ausência que sente, uma presença acanhada, talvez nada. Sim talvez nada e eu esteja a inventar tudo, ou talvez tudo e eu esteja a pensar em quase nada.
E quando se sente necessidade da presença? Quando o pensamento não sai do mesmo sitio? O que fazer, pensar e sentir?
Eu estou bem e tudo a minha volta está bem, e talvez seja esse mesmo o problema, esta minha condição de não gostar que tudo esteja bem, de gostar do abismo, do perigo, da incerteza.
Mas será isso que quero, quando há tempos tomei a decisão de me afastar desse caminho? Será que me trazes a ânsia de voltar a jogar?
Eu queria, queria jogar só um pouco, mas hipocritamente queria jogar em duas mesas, duas mãos, uma certa, uma incerta. Mas tal não seja possível.
Por isso, ou troco o certo pelo incerto, pelo nervoso miudinho com gosto de loucura, ou esqueço o incerto e aqui fico onde estou.
E tu, jogas?
"Meu Deus, como pode ser tão bom esse mal que tu me fazes,
que me obriga ir a jogo sem figuras nem ases"
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